Operação Cavalo de Tróia, J.J. BENITEZ
Eu havia ouvido falar muito sobre esse livro, coisas muito boas...e eu adoro recomendação entusiasmada de quem já leu determinado livro e depois nos conta emocionado...e esse foi um desses livros.
A história basicamente fala de cientistas que descobrem uma máquina do tempo, e decidem ir para a época de Jesus Cristo, e lá eles vivem do lado de Jesus e um desses aventureiros, denominado Jasão, que é um nome falso, escreve a história dessa época em que ele viveu na época de Cristo.
Até aí tudo bem, poderia ser mais uma história qualquer, mas não é assim. Lembrando que são livros de ficção fantastica! mas que relatam um Jesus tão próximo, tão bom, tão maravilhoso...na verdade a palavra seria...Real.
Independente de religião, é um livro para se ler e se emocionar...porque é muito bom...
Bem...as unicas coisas que as vezes me incomodou no livro foi que, o autor é muito detalhista e as vezes cansa, mas acho que como ele tem estudos daquela época, ele quer colocar as coisas que ele sabe , para se tornar mais verdadeiro...e outra coisa é que em muitas partes do livro, ele adianta o que vai acontecer...por exemplo, aparece um buraco no caminho, ai ele diz...esse buraco trará muitos problemas ruins...é um exemplo... ele sempre faz isso...Mas as partes em que ele relata a vida de Jesus, de como foi a infância dEle, de como Ele era, de como era a familia dEle supera e compensa tudo, é um Jesus tão, mais tão próximo que se duvidar podemos até toca-lo...
Eu li até agora apenas até o volume 6
Aqui está um trecho do volume 6:
"Não, com Ele, nada era estranho. Éramos nós que não conhecíamos bem. éramos nós que havíamos forjado uma imagem falsa, distante, erroneamente solene daquele carinhoso, espontâneo, muito íntimo e quase infantil Jesus de Nazaré.
E, repito, de improviso, o Mestre mostrou-se tal como era.
De novo parou. Apontou para o alto e, com o rosto grave, anunciou:
- O último lava a louça!...
Soltou uma gargalhada e, dando meia volta, saiu correndo ladeira acima.
Eliseu e eu, atônitos, precisamos de uns segundos para reagir.
O engenheiro, entendendo finalmente, saiu atrás dEle, passando a perna neste tonto explorador.
Pouco depois, ferido no amor próprio, feliz, impulsionado por aquela "força" que continuava dentro de mim, puxei pela esgotada musculatura, numa vã tentativa de alcançá-los.
Este era o Mestre. O autêntico Filho do Homem." (Pg. 359. vol 6.)
Operação Cavalo de Tróia é uma ficção composta de oito livros escrita pelo autor J. J. Benítez que narra uma viagem em uma máquina do tempo criada pela NASA. A viagem é chamada de Operação Cavalo de Tróia e, num primeiro momento tem todas as características de uma operação militar.
Um major, de nome não revelado, e um piloto voltam no tempo até a época de Jesus Cristo e presenciam os fatos mais marcantes da Sua vida. Fornecem, também, dados da sociedade da época: costumes, leis (principalmente as leis do judaismo), crenças (judaicas e pagãs, geografia, ambiente, etc. O major, que durante a viagem adota o nome de Jasão, é escolhido para a operação pelo seu ceticismo e imparcialidade, mas quando encontra Jesus – o Mestre – é tocado profundamente por sua mensagem e a narrativa ganha um tom delicado e humano.
Na vida real, o autor, quando questionado a respeito de suas fontes de informação, esquiva-se com a frase que aparece no prefácio do primeiro livro: “Se eu contasse a verdade, ninguém acreditaria.”
Os detalhes da vida de Jesus, assim como as conversas onde Ele fala abertamente sobre sua origem divina e sobre o que é a sua missão na Terra, deixam claro que a Igreja Católica teria passado longe da mensagem original. A diferença entre os acontecimentos presenciados pelo Major e os narrados nos textos sagrados é enorme, mas compreensível. Segundo as próprias observações da personagem, os evangelistas nem sempre estavam presentes aos acontecimentos que narraram anos depois e, mesmo quando estiveram, sua formação cultural não permitia que compreendessem totalmente os acontecimentos.
Segundo esta obra, a mensagem de Jesus fala de um Deus-pai – sempre bom e generoso. Um Deus que não exige templos nem rituais. Algo que precisa ser vivenciado para ser compreendido, e que não pode ser comprovado, como desejavam os militares (e a ciência).
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