QUANDO NIETZSCHE CHOROU - #leiturando

Estou quase chegando ao fim do livro. E isso não me faz sentir bem. Não mesmo. Os diálogos são - em sua simplicidade - luxuosos. Fantástico! Pode não ser o melhor livro. Mas, com certeza, está entre os cinco melhores. Ler Nietzsche ou algo sobre o filósofo mais ranzinza que já lí, é sempre muito bom.Ler, ouvir, escrever ou falar de Nietzsche é algo que me cai como uma visita à memória da sociedade do século XIX.Coisa que eu amo de paixão mesmo. O texto de Yalom, por si só, nos prende nas cadeias da imaginação, nos levando ao Café Sorento, na mesma mesa dividida por Breuer e Salomé. Posso garantir que foi leitura mais gostosa que fiz.Gosto muito dos textos de Nietzsche, embora seja cristão convicto .Eu acho até, que o "deus", morto em A Gaia, realmente merecia ter morrido, pois só assim, o Deus ao qual me reverencio poderia ter nascido na humanidade..


- o único momento em que minhas expectativas não foram satisfeitas foi ao chegar no fim.Que fim insaboroso!

Sinopse: Esta é uma envolvente mescla de fato e ficção, um drama de amor, fé e vontade tendo por pano de fundo o fermento intelectual da Viena do século XIX às vésperas do nascimento da psicanálise. Friedrich Nietzsche, o maior filósofo da Europa... Josef Breuer, um dos pais da psicanálise... um pacto secreto... um jovem médico interno de hospital chamado Sigmund Freud: esses elementos se combinam para criar a saga inesquecível de um relacionamento imaginário entre um extraordinário paciente e um terapeuta talentoso. Na abertura deste romance irresistível, a inatingível Lou Salomé roga a Breuer que ajude a tratar o desespero suicida de Nietzsche mediante sua experimental terapia através da conversa. Ao aceitar relutante a tarefa, o eminente médico realiza uma grande descoberta: somente encarando seus próprios demônios internos poderá começar a ajudar seu paciente. Assim, dois homens brilhantes e enigmáticos mergulham nas profundezas de suas próprias obsessões românticas e descobrem o poder redentor da amizade.